segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vaga de "Calor"

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Dizem que vem por aí uma vaga de calor...
Aqui por Braga já se lhe sentem os efeitos.
Quer no clima, quer nas motivações dos meus companheiros dos Iniciados e dos Juvenis do ABC.
Este fim-de-semana, eu, o Rui Rolo, o Francisco Albuquerque e os nossos companheiros da equipa de Juvenis que disputa o Nacional da 2ª Divisão também "sentimos uns calores".
Ai se sentimos!
Não se preocupem. Está tudo bem. Está como sempre acreditamos que estaria.
O ambiente no grupo de Juvenis do ABC é fantástico e, no sábado, fomos a São Mamede defrontar a equipa da Associação Académica de São Mamede, vencendo claramente o jogo.
Estivemos sempre à frente no marcador e a nossa vitória não merece a mínima contestação.
No domingo recebemos a equipa do CA Leça para um jogo "de nervos" que se adivinhava difícil e decisivo para as nossas ambições.
Unidos, não deixamos que nada nem ninguém nos perturbasse na realização do nosso objectivo e foi ao rubro que festejamos a vitória "esforçada", mas inteiramente merecida, que obtivemos apesar dos inúmeros contratempos com que nos fomos deparando ao longo do jogo.
Estou muito satisfeito com o nosso êxito, pois temos o acesso à Fase Final praticamente garantido, o que para mim e para os meus companheiros constitui uma óptima oportunidade para continuarmos a treinar motivados e para realizarmos ainda mais competição de qualidade, o que nos ajudará a continuar a evoluir e a amadurecer desportivamente.
Não sei se isso é bom ou mau mas (se tudo correr bem comigo e com o meu clube) se merecer a confiança dos meus treinadores e para tal for convocado, corro o risco de, com o Rolo e o Francisco, ser "obrigado" a participar em mais do que uma Fase Final até ao fim da época.
Bem... afinal a Liberdade e a Verdade também têm um preço a pagar.

Que "chatice"! Eh! eh! eh!


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"A equipa “B” do ABC de Braga tinha, neste fim-de-semana que passou, um duro teste às suas aspirações na 2ª Fase do Campeonato de Juvenis da 2ª Divisão.

Aguardava-a uma jornada dupla, com dois jogos previsivelmente difíceis e “decisivos” na determinação do seu futuro no Campeonato. Parece, contudo, que “o gigante adormecido acordou”. Quando o “alinhamento dos astros” parecia nada de bom augurar, fruto de um conjunto de vicissitudes, “tocou a rebate” no sector da formação do ABC de Braga e conjugaram-se os esforços da formação academista para levar de vencida os desafios do fim-de-semana.

No sábado, foi uma equipa moralizada e confiante a que se deslocou a São Mamede para defrontar a Académica local. O jogo acabou por não ter grande história, com a equipa “B” do ABC de Braga a liderar e controlar o marcador desde o início do jogo, situação que provocou algum “desconforto” em alguns elementos da equipa adversária que, face ao resultado que lhe era desfavorável, “teatralizou” em demasia o seu jogo, acabando por se desconcentrar do essencial.

Mau grado a juventude e eventual inexperiência da jovem dupla feminina que dirigiu a partida e que, em boa verdade, cometeu alguns erros na apreciação de alguns lances do jogo que foram merecendo contestação de ambas as partes em confronto, do ponto de vista disciplinar a equipa de arbitragem esteve normalmente bem e nunca perdeu o controlo emocional do jogo, tendo actuado quase sempre como as circunstâncias pareciam recomendar.

O resultado final de 17-30 acaba por ser, dada a diferença de qualidade de jogo apresentada em campo, lisonjeiro para a equipa da casa. A equipa do ABC de Braga esteve sempre concentrada no seu objectivo de vencer a partida, controlando-se muito bem do ponto de vista emocional e tendo sido sempre superior ao seu adversário, quer na defesa, quer no ataque.

Para domingo, estava reservado o “quinhão do Leão”. O ABC de Braga recebeu, no Pavilhão Flávio Sá Leite, a equipa do CA de Leça, num jogo decisivo para as aspirações de ambas as equipas para o que resta do Campeonato.

A ambas as equipas só interessava a vitória e isso reflectiu-se nas suas posturas ao longo de todo o jogo, quer nos seus aspectos técnicos e tácticos, quer nos seus aspectos emocionais.

O ABC de Braga liderou o marcador desde o início do jogo e andou sempre na frente, tendo gerido de forma muito madura e assertiva as qualidades dos jogadores do plantel. Pesem embora os lances mais contestados por ambas as partes ao longo da partida, a equipa do ABC de Braga revelou-se sempre mais lúcida e esclarecida do que a equipa do CA de Leça, tendo gerido quase sempre bem as contrariedades que lhe foram colocadas ao longo do jogo.

Deste modo, acabou por vencer o jogo de forma inteligente e inteiramente justa (28-22), mantendo a sua aspiração à conquista de um lugar na Fase Final do Campeonato Nacional de Juvenis da 2ª Divisão.

Sabendo-se bem da importância da participação nas fases mais avançadas dos campeonatos para o desenvolvimento desportivo dos atletas, o ABC de Braga parece igualmente manter em aberto a sua pretensão a ganhar o direito de, na próxima época, proporcionar “o espaço e o tempo” necessários para a continuidade na evolução dos “talentos” que têm vindo a despontar e emergir na sua formação, nomeadamente como consequência do bom trabalho que vem sendo desenvolvido neste e nos escalões subsequentes.

Ocupando de momento a 2ª posição da tabela classificativa, com menos 2 pontos do que o 1º classificado, a ADA Maia-ISMAI, e ainda com um jogo para realizar, o ABC de Braga está como provavelmente quereria estar, já que apenas depende de si próprio para atingir o 1º lugar da classificação geral da sua Zona.

No próximo fim-de-semana, o ABC de Braga “B” tem agendada a deslocação a Vizela para realizar a última jornada, defrontando o último classificado, o Callidas Clube, que jogou fora no passado domingo com a AD Godim, tendo perdido a partida com o marcador a fixar-se em 33-26."

http://www.aab.pt/noticias2_2.asp?id=1850&active_page_id=3173

7 comentários:

Carlos Viana disse...

Na qualidade de pai de um dos atletas que jogou este fim-de-semana pela equipa de Juvenis “B” do ABC, e apenas nessa qualidade, não posso deixar de produzir alguns comentários em relação ao “desconforto” que as vitórias claras e legitimas da equipa produziram.
Tive a oportunidade de ler no site da AAB um comentário do Sr. Vasco Ramos que, enquadrado com a lógica subjacente a outros que foram produzidos no final do jogo entre o ABC e o CALE, me parece colidir, na sua essência, com a liberdade que cada Clube tem de estabelecer os seus próprios projectos e objectivos.
Por esta razão, parece-me o dito comentário merecer alguns esclarecimentos. Visto não ser possível produzir esses esclarecimentos na página da AAB, tomo a liberdade de transcrever para aqui o teor desse comentário:
“Comentário brilhante em relação ao ABC "B". Querem fazer aparecer novos talentos e colocar os atletas a jogar ao mais alto nível, mas foi preciso para ganhar ao CALE, o Luís Oliveira e o Caniço jogarem pelos B.”.
Em primeiro lugar, esclarece-se que “jogar ao mais alto nível” significa não só jogar contra os melhores mas também com os melhores. Nesse sentido, a utilização de jogadores mais evoluídos por parte do ABC constitui uma mais-valia para a formação, quer dos seus companheiros de equipa, quer, quer dos seus adversários.
Não me parece, portanto, que exista nenhuma contradição entre o “discurso” e a “prática”.
Apesar disto, parece que o facto de o ABC ter recorrido aos seus activos para conseguir atingir legitimamente, legalmente e às claras os seus objectivos gerou muito “desconforto”.
Ora, os atletas Luís Oliveira e Sérgio Caniço são atletas juvenis de pleno direito, nascidos e crescidos na formação do ABC, e têm, tal como os seus colegas do escalão, o direito e o dever de representar o seu clube, conforme as pretensões deste (e não do clube dos seus adversários), desde que o façam no respeito pelos preceitos regulamentares.

(continua)

Carlos Viana disse...

(continuação)
Ora, o “desconforto” que foi sentido, bem como o “ruído” que lhe está associado, não encontra qualquer suporte regulamentar e, muito menos, qualquer suporte moral.
A questão “regulamentar”, por não aplicável à situação em apreço, não nos merece qualquer comentário.
Quanto à apreciação “moral” do comentário, sem pretender ser indelicado, diria que estas actuais mais-valias do ABC também terão, no passado, quando ainda não o eram, jogado pela equipa “B” do Clube e que terá sido também, fruto desse esforço de formação que o clube e os seus colegas de então realizaram, por isso que apresentam hoje o valor que lhes é reconhecido.
Ninguém referiu ainda que esta época atletas como Tomás Nogueira, Rui Rolo, Francisco Albuquerque, José Gomes, Fábio Loureiro, Rui Viana, Filipe Lopes, João Costa e alguns outros mais de que me falha a memória, todos iniciados, jogaram pela equipa “B” de Juvenis do ABC, beneficiaram dessas experiências e poderão vir a ser "referências” que causem “desconforto” quando, no futuro, jogando pela equipa “B”, forem chamados a dar o seu contributo para a projecto de formação do ABC.
De facto, no jogo de sábado, o ABC “B” jogou com 3 atletas iniciados do rol antes referido. Ninguém manifestou “desconforto” por esse facto. No domingo, jogou com 2 atletas iniciados (um deles ainda na sua primeira época de iniciado) e também ninguém se queixou desse facto.
Perante estas gritantes evidências parece-lhes aceitável que se afirme que o ABC não é “um clube de formação”? A mim não.
Resta elucidar que o recurso aos atletas mencionados teve a sua génese em constrangimentos sofridos pela formação do ABC e que ultrapassaram a sua esfera de competência, não lhe podendo, portanto, os mesmos ser imputáveis. Perante estes constrangimentos, o ABC limitou-se a gerir os recursos que formou e de que, conforme os regulamentos, livremente dispõe.
Quanto ao comentário:” Já agora, é verdade que para o ano ABC "B" e Sismaria "B" jogarão na 1ª Nacional ??”, posso afirmar que, fruto da curta convivência que já tenho com a formação do ABC, este não é um clube que tenha como habito “contar com o ovo no ventre da galinha”.
O que é certo é que o futuro a Deus pertence e que o ABC revela a firme intenção de continuar a lutar “com unhas e dentes” na perseguição dos seus objectivos.
Grato pela atenção que esta leitura exigiu de vós,

Carlos Viana

Anónimo disse...

É verdade que o Luís e o Caniço são atletas juvenis do abc e com grande potencial. É também verdade que jogaram Iniciados e 1 até de 1º ano, é ainda verdade que da conjugação destas duas componentes se faz formação. Ainda num passado bem recente fomos privados de um atleta em plena preparação da fase intermédia por motivos alheios ao ABC e lá fomos e triunfaram com as consequências que agora só nós temos de gerir pois provavelmente um outro atleta saiu prejudicado. É ao ABC que cabe a responsabilidade de gerir o seu grupo de Juvenis que graças ao empenho e dedicação da Direcção se mantém activo sem esquecer o esforço dos Pais. Felizmente podemos escolher, felizmente podemos gerir e felizmente temos tido sucesso na formação

Luís Costa

Anónimo disse...

O kiko albuqerqe vai para a fase final? E tu tbm rui? Responde pf! O teu blog é altamente :b
Beijos
Ass. Duas adeptas incondicionais do ABC! xD
eheheh

vascobzky disse...

Sr Carlos Viana,

concordo em pleno com o que diz, e pelos vistos não me fiz entender. Obviamente cabe ao ABC gerir todos os seus recursos humanos, neste caso os atletas, e é indiscutível a qualidade do clube ao nível de formação, para mim são sem sombra de dúvida a melhor escola de formação nacional no que ao masculino diz respeito.


Critiquei e critico o facto, de as regras permitirem que este tipo de situações, que em nada contribuem para a transparência que queremos ver na nossa modalidade. Não me parece lógico, que existam atletas que joguem em 3 equipas diferentes ao longo do ano, mas na verdade isso é permitido pelas regras. Claro que desta vez fomos nós a sofrer da pele, o poderio do grande ABC, que se dá ao luxo de puder usar em jogos decisivos atletas da qualidade do Caniço e do Luís Oliveira numa equipa B, e ter a sua equipa A com a presença na fase final da 1ª Divisão já garantida. Sem eles o ABC "B", poderia ter ganho na mesma, mas a tarefa ficou extremamente facilitada com a utilização destes jogadores.

Quanto aos iniciados parece-me lógico que joguem no escalão acima. Jogadores de qualidade acima da média, para bem do nosso andebol têm que o fazer. Não me parece no entanto tão lógico, exactamente porque também existem outras equipas que gostariam de na próxima época estar na 1ª Divisão, o caso da nossa do CALE, haver jogadores que mesmo sendo iniciados, não tenham as mesmas regras a cumprir como os juvenis e possam, jogar pelos A, pelos B e até pelos C se assim o entenderem.

Para finalizar, refiro que nada tenho como é óbvio contra a instituição ABC e contra as pessoas que estiveram à frente da equipa B. Utilizaram de forma legal e ao máximo todos os seus recursos, com vista à obtenção dos melhores resultados possíveis para a instituição que defendem, assim como nós o fizemos. Critico no entanto, que se alterem regras à última da hora para beneficiar uns em detrimento de outros.

Só como exemplo, e para que veja o andebol que temos, na 1ª fase da 2ª Divisão, a referida prova, o CALE esteve na mesma série que o Gaia "A" e o Gaia "B".

Com os melhores cumprimentos,

Vasco Ramos

Carlos Viana disse...

Caro Sr. Vasco Ramos

Estou-lhe grato pelas suas palavras e também satisfeito pelo facto de concordarmos em praticamente tudo o que é essencial nas nossas opiniões pessoais.
No fundo, ambos pretendemos o mesmo: que os nossos atletas e os nossos filhos tenham as melhores oportunidades de evoluírem e que o seu esforço seja reconhecido e respeitado, o que só acontece quando há respeito pela verdade desportiva.
Quanto aos regulamentos, bons ou maus, terão que ser eles a balizar a forma como os clubes, as equipas e os atletas se apresentam na competição.
Claro que quando eles são “maus”, devem ser revistos e alterados, nos momentos próprios e por quem de direito.
Permita-me contudo, a título de desabafo, que lhe refira que na época passada a equipa “B” de Juvenis do ABC perdeu o jogo que decidia o acesso à Fase Final com uma equipa da vossa Associação que, para esse jogo, fez “descer” à sua equipa de juvenis 4 ou 5 atletas da sua equipa júnior de qualidade comparável à dos atletas que este ano foram utilizados no jogo convosco.
O resultado foi, como adivinha, uma tremenda desilusão para todos aqueles que ao longo de toda uma época alimentaram com o seu trabalho regular e dedicado a expectativa de ir o mais longe possível no Campeonato.
Como vê, o ABC já sofreu na pele com as possibilidades deixadas pelos regulamentos e, este ano terá achado por bem precaver-se contra idêntica eventualidade.
Fê-lo, tal como concordamos, respeitando os regulamentos em vigor e no respeito pela verdade desportiva, razão pela qual a sua estratégia, na minha opinião, não pode nem deve ser censurada ou posta em causa.
É certo que o ABC poderia ganhar o jogo sem recorrer a estes atletas. Mas também poderia não ganhar… e “o seguro morreu de velho”.
Quanto às implicações na forma como é gerida a formação dos atletas por parte dos clubes, tal como o senhor, reconheço que os mesmos parecem gerar situações de privilégio relativo para os atletas iniciados ao não limitar a sua participação nos diferentes campeonatos do escalão de juvenis.
Mas também me pergunto se essas limitações farão sentido em quaisquer dos escalões, quando as diferentes equipas do mesmo clube se encontram a disputar campeonatos distintos ou quando, no mesmo campeonato, não estão a lutar pelos mesmos lugares.
Em todo o caso, assumo a minha ignorância nessa matéria e deixo melhor opinião para quem sabe.
Mais uma vez, grato pelas suas palavras, com os melhores cumprimentos

Carlos Viana

Anónimo disse...

espero que ganhem a fase final...já agora devido áquela questão daquelas duas adeptas incondicionais, o francisco albuquerque, tu e o rui rolo vão participar também na fase final?
é favor responder!! bjs para todos, e boa sorte! =)