Quase Nada...

Quase nada foi o que nos separou de termos obtido uma vitória no jogo que efectuamos no sábado passado no Pavilhão da Escola Secundária Rodrigues de Freitas com a equipa do FC do Porto.

Eu até sou portista, e não sou o único da minha equipa, mas confesso que o queria mesmo era ter ganho o jogo.

Independentemente desse facto não se ter verificado e isso nos ter posto a todos a reflectir acerca do que, dependendo de nós, poderia ter sido diferente, a verdade é que foi um jogo muito disputado do início ao fim e que valeu a pena ser jogado.

Embora a vitória dos nossos adversários tenha sido justa, ela também não nos tinha assentado nada mal, mas... paciência.

Como dizia o meu avô, "há mais marés do que marinheiros" e a verdade é que é tão bom ganhar precisamente porque isso não acontece sempre.

Nós até que estivemos relativamente bem ao longo do jogo e conseguimos reagir sempre muito bem às vantagens do nosso adversário no marcador.

Depois de termos ido para intervalo empatados a 17 golos, entramos menos bem na 2ª parte e tivemos que recuperar novamente da desvantagem.

Nos últimos minutos estivemos a ganhar por 1 golo mas a verdade é que, apesar de termos tido 3 oportunidades para o fazer, não conseguimos marcar o segundo golo de vantagem.

Como quem não marca sofre, nós acabamos por permitir o empate a 2 minutos do fim e o golo que deu a vitória aos nossos adversários com apenas mais 1 minuto para jogar e já não conseguimos recuperar.

Contudo, estou satisfeito por sentir que a minha equipa, apesar do desaire, está moralizada e continua unida.

Por isso, estou certo de que vamos continuar a dar o nosso melhor para nos prepararmos para os próximos desafios, pois o Campeonato ainda tem muitos pontos para se repartirem e é quase certo que todas as equipas ainda têm pontos para perder até ao final da 1ª Fase.

O que é mesmo importante é que o meu companheiro Rui Rolo recupere bem e depressa da grave lesão que sofreu a cerca de 5 minutos do final do jogo.

Eu, particularmente, preciso dos passes dele para a ponta...

Mas todos nós precisamos do seu exemplo e do seu entusiasmo.

Também sabemos que ele pode viver sem o andebol, mas que para ele não é a mesma coisa.

Abraço e recupera depressa companheiro.